segunda-feira, novembro 01, 2010

Tributo à um cão


...o mais altruísta dos amigos que o homem pode ter nesse mundo egoísta, aquele que nunca o abandona e nunca mostra ingratidão ou deslealdade, é o cão!
"Senhores Jurados", o cão permanece com seu dono na prosperidade e na pobreza, na saúde e na doença. Ele dormirá no chão frio, onde os ventos invernais sopram e a neve se lança impetuosamente.
Quando só ele estiver ao lado do seu dono, ele beijará a mão que não tem alimento a lhe oferecer, ele lamberá as feridas e as dores que aparecem nos encontros com a violência do mundo.
Ele guarda o sono de seu pobre dono como se este fosse um príncipe.
E quando todos os amigos o abandonam, o cão permanece. Quando a riqueza desaparece e a reputação se despedaça, ele é constante em seu amor, como o Sol em sua jornada através do firmamento. Se a fortuna arrasta o dono para o exílio, o desamparo e o desabrigo, o cão fiel, pede o privilégio maior de acompanhá-lo, para protegê-lo contra o perigo, para lutar contra seus inimigos.
E quando a última cena se apresenta, a morte o leva em seus braços e seu corpo é deixado na laje fria, não importa que todos os seu amigos sigam seu caminho: lá ao lado de sua sepultura, se encontrará seu nobre cão, a cabeça entre as patas, os olhos tristes mas em atenta observação, fé e confiança, mesmo à morte.
Este tributo foi apresentado ao júri pelo ex-senador George G. Vest (então advogado), que representou o proprietário de um cão morto a tiros propositalmente pelo vizinho.
O fato ocorreu há um século na cidade de Warrensburg, Missouri, nos Estados Unidos, o Senador ganhou o caso e hoje existe uma estátua do cão na cidade e o seu discurso está escrito na entrada do tribunal de justiça da cidade.
Eu, o vovô Bold, do alto de minha maturidade e na tranquilidade da existência confortável e acolhedora que as Dindas do Auaufanato me proporcionam, quero compartilhar com os amigos dos animais o seguinte segredo:
"Os cães são melhores que os seres humanos porque eles sabem disso e não contam prá ninguém."
(O vovô Bold, é um ursinho de pelúcia em forma de "cachorro velho e carente" que surgiu no caminho das Dindas...fica a dica: a convivência com um "Bold" faz muito bem a alma).
Bold e Dinda Marie